INÍCIO OU FIM

           Há muito não passava por aqui. Tanto aconteceu... Mas é com imensa alegria e satisfação que digo que não sou mais uma acadêmica de Pedagogia. terminei a faculdade! É o fim..
           Mas é também o começo de mais uma etapa de estudos, alunos, estudos, alunos... É o começo! E espero que não tenha fim. Nunca pensei que amaria tanto uma coisa. Eu amo ser professora com todos os ônus e bônus. Estamos no final do ano letivo e nunca esquecerei desse ano: 2011.
         Agora o sonho é real !
            
LEITURA







                    Ensinar a ler é difícil, mas por quê? A resposta é simples: nem todos tem o hábito de ler por prazer. Hoje após todas as aulas entendo o motivo das leituras compartilhas, foram muitas, Exemplos? O carteiro chegou de Janet e Allan Ahlberg; O menino que aprendeu a ver de Ruth rocha; Pingo de Vera Lúcia Dias; A história Rocambolesca de Madame Valesca de Jonas Ribeiro e as de Cora coralina, autora proferida da professora: Mestre Silvina, Coisas de Maria Grampinho e As cocadas entre tantas outras.
                     O melhor é saber que através das diversas leituras conseguimos fazer uso pleno da nossa alfabetização e do nosso letramento, pois lendo aprendemos a entender o texto ( leitura objetiva), interpretar nas entre linhas( leitura inferencial) e relaciona - lá a outros textos e vivencias ( leitura avaliativa).
                    Lendo descobrimos novas palavras, conhecemos todos os tipos de textos e seus gêneros e principalmente exercemos nossa cidadania.




Vanessa Vieira Rodrigues

CARTILHA X PSICOGÊNESE



          Há muitos e muitos anos em um reino muito, muito, distante... Opa será que é tão assim? Na verdade o que ocorria e ainda ocorre com professores desatualizados é a alfabetizar por meio de cartilhas. Segundo Cagliari (2008), a cartilha ficou arraigada na sociedade como único e eficaz método de alfabetização de crianças, mas veremos que não é eficaz.
          A cartilha possui muitos defeitos que atrapalham o desenvolvimento geral das crianças, pois ela admite apenas um só falar e como vimos anteriormente, em cada lugar, a cada situação o modo de se expressar sobre o mesmo assunto muda e deve mudar para que nos adaptemos ao ambiente, isso não significa falar errado, mas sim ter a expressão como identidade.
          Ela tem o seguinte enunciado: faça conforme o modelo. A escrita de uma pessoa também é uma forma de identidade, por isso ao alfabetizar é necessário mostrar os diferentes alfabetos para as crianças, são eles: cursiva e caixa alta, observando que o tipo de letra que de criança escrever não pode ser pré requisito de aprovação ou reprovação.
          Outros problemas como textos curtos e o decoreba, que  não permitem o desenvolvimento do raocínio , além de não permitir o erro trazendo grandes problemas futuros. Após todos os apontamentos feitos sobre a cartilha, o que então colar no lugar para alfabetizar?
          Emília Ferreiro (2001), aluna de Piaget, em seus estudos, nos aponta um caminho é a chamada psicogênese, essa teoria nos mostra que a escrita é um sistema de representação a ser decodificada, e que a criança tem um modo particular de entender esse sistema, pois ela conhece o mundo porém seu representação não é a nossa.
          Para alfabetizar sem a cartilha é preciso primeiro construir o espaço alfabetizador, junto com as crianças, a escrita será então um construção própria e individual de cada um. Tudo começa com o nome da criança, com as letras de seu nome e deus colegas ela conhecerá, compassadamente todas as letras sem necessidade inicialmente de uma ordem.



A psicogênese possui níveis descritos abaixo:







1) PRÉ-SILÁBICO: a criança escreve por meio de garatujas, ou desenhos na fase inicial chamada: pré-silábico 1. Depois, conhecendo seu nome, escreve letras aleatórias, sem valor sonoro convencional com relação às letras de seu nome. Sendo então nível pré-silábico 2. FOCO NA LETRA




2) SILÁBICO: após intervenções, como bingo das letras, caça letras, ou seja, jogos que estimulem o conhecimento das letras a criança passa para esse nível, onde vincula uma letra para cada sílaba, com ou sem valor sonoro convencional. FOCO NA SÍLABA






3) SILÁBICO-ALFABÉTICO: com atividades como completar com as sílabas, ou cruzadinhas a criança silábica torna-se pré-silábica, ou seja, começa a soltar mais letras, forma algumas sílabas com uma letra e outras com duas. FOCO NA SÍLABA











4) ALFABÉTICO: trazendo atividades que estimule o aluno a conhecer todos os tipos letras e sílabas e deixando-o livre para pensar, mas não sem apoio, ele torna-se alfabético, capaz de escrever e entender pequenos textos, faltando apenas ter sua ortografia concretizada. Mas esse tema é cena dos próximos capítulos. FOCO NA PALAVRA







Vanessa Vieira Rodrigues
( testes encontrados na internet)